quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Jesus é preso: Mt 26:57-75

Por Maria Raphaelly Almeida


           Nessa passagem, Jesus é levado ao Sinédrio, diante de Caifás, o sumo sacerdote, e a Bíblia diz que: 

            "Os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio estavam procurando um depoimento falso contra Jesus, para que pudessem condená-Lo à morte. Mas nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas ." (v. 59-60)

           Os sacerdotes interrogam Jesus, como já haviam feito várias vezes antes, mas Jesus nada diz, a não ser, quando o sumo sacerdote pergunta se Jesus é o Filho de Deus:

             "Tu mesmo o disseste. Mas eu digo a todos vós: Chegará o dia em que vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu" (v 64)

           Ou seja, Jesus lhes explica que, se eles não entenderam após tantas explicações (algumas bem óbvias, como a parábola dos lavradores, em Mt 21:33-46), só entenderiam quando Ele voltasse.
          Pedro seguiu Jesus de longe, até o templo, e lá negou Jesus três vezes, quando interrogado por criadas e outras pessoas que lá estavam; Na primeira vez ele "apenas" diz que não o conhece; na segunda, ele jura; e na terceira vez ele até pragueja, e o galo canta. Em seguida, vemos na Bíblia que:

            "Então Pedro se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: 'Antes que o galo cante, você me negará três vezes'. E saindo dali chorou amargamente". (v 75)

           Pedro mentiu pois tinha medo de ser preso também (aliás, na grande maioria das vezes mentimos por medo, seja das consequências de algo que fizemos, de sermos castigados, de passar vergonha, etc).
           Nessa passagem há dois tipos de traição; a dos sacerdotes e a de Pedro. Ambos são avisados por Jesus, mas só Pedro entende. Ambos negam a Jesus, mas apenas Pedro se arrepende, e depois "segue em frente". Devemos ser como Pedro, e nunca perder a capacidade de arrependimento, mesmo que para isso precisemos "chorar amargamente".




            

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