SAL

Por Maria Raphaelly Guimarães de Almeida.

"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens." Mateus 5:13
      O sal (cloreto de sódio) é composto de dois elementos: o sódio, metal instável e inflamável, e o cloro, um gás. Ele é uma preciosidade; além de ressaltar o sabor dos alimentos, é um ótimo conservante, pois, pela osmose, impede que o excesso de água em uma substância a faça apodrecer.



       Por isso, foi muito importante na história da humanidade. Na antiguidade e idade média, onde não havia geladeiras, o sal era aplicado nos alimentos, para que não apodrecessem e durassem mais tempo (um exemplo é a "carne seca"). 


 O sal também era usado como moeda de troca, a tal ponto que um senador romano, chamado Cassiodoro (490-481) disse: "Alguns não precisam de ouro, mas qual é o homem que não precisa de sal?". Em alguns lugares, o sal era literalmente comercializado a "preço de ouro" (os Mouros, por exemplo, trocavam um grama de sal por um grama de ouro), tanto que, na África, servia como dote.

       Em Roma, a principal estrada era a "Via Salária", por onde os soldados transitavam para receber seu pagamento, em sal (daí vem a origem da palavra: sal - salarium - salário; e "sal" vem do grego "hal", equivalente a "mar").
       E, nos nobres salões medievais do século XVII e XVIII, a posição hierárquica na mesa de banquetes era determinada pelo tamanho do saleiro na frente de cada assento. 
      Considerando a importância do sal, Jesus, em Mateus 5:13, diz que os cristãos devem ser o "sal do mundo". Como o sal, devemos conservar o que há de bom no mundo; Como o sal, devemos ressaltar o sabor dos alimentos (não mudá - lo, pois isso é apenas Deus quem faz) e impedir que a podridão da depravação do homem se espalhe. Fazemos isso com o sal que há em nós, ou seja, por nosso testemunho.