quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Garrafa de Leyden



          História

               A garrafa (ou jarra) de Leyden foi o primeiro dispositivo capaz de armazenar cargas elétricas. Ela foi inventada em 04 de novembro de 1745 pelo cientista alemão Edwald von Kleist, que a descobriu por acidente; Enquanto fazia experiências com eletricidade, ele encostou seu gerador elétrico em um prego que estava ligado a um vidro de remédio pela tampa; quando tocou no prego, levou um grande choque, pois o prego e o vidro armazenaram temporariamente elétrons. Apesar de von Kleist ter sido o primeiro, o crédito pela invenção da garrafa de Leyden foi para Pieter van Musschenbroek, de Leyden, na Holanda, que em 1746 descobriu exatamente a mesma coisa, porém usando uma jarra de água com um pedaço de arame na tampa.
           A descoberta logo espalhou-se por toda a Europa, e foi muito usada em diversos experimentos, uma vez que armazenar eletricidade em garrafas é muito mais prático do que carregar geradores de eletricidade. Até mesmo Benjamin Franklin usou garrafas de Leyden, em seus experimentos com pipas de papel.


             Funcionamento
     
          A garrafa de Leyden é um tipo de capacitor, ou seja, um dispositivo que armazena cargas elétricas.




"A Herança" - Louisa May Alcott

Por Maria Raphaelly G. de Almeida e Ana Clara G. de Almeida.


        "A Herança" é o primeiro romance da autora norte-americana Louisa May Alcott (1832-1888), escrito em 1849, quando a autora tinha apenas 17 anos. Alcott nunca tentou publicar essa obra, que foi passando por seus herdeiros até que, em 1974, foi depositada na Universidade de Harvard, onde foi catalogada e arquivada, com pouquíssimas pessoas sabendo de sua existência. O manuscrito foi redescoberto em 1988, e publicado em 1997.
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        A história se passa na Inglaterra do século XIX, na "majestosa propriedade de lorde Hamilton, em parte castelo, em parte mansão." A viúva do proprietário, lady Hamilton, vivia com seus filhos Arthur e Amy, sua sobrinha lady Ida Clare, e Edith Adelon, a preceptora italiana de Amy, que, órfã, havia sido acolhida por lorde Hamilton quando criança. 
        A história gira em torno da visita de lorde Percy, um bondoso amigo de Arthur. Lady Ida, que, "embora tivesse muitos admiradores", era arrogante e desesperava-se com a rápida passagem dos anos, que não lhe traziam nenhum casamento, tentava incessantemente conquistá-lo; porém lorde Percy apaixonava-se cada vez mais pela gentil e abnegada Edith. Lady Ida, então, passou a tratá-la o mais cruelmente que pôde; isso, porém, apenas dava mais oportunidades para que Edith demonstrasse seu bom caráter. 
        Edith ajudava todos os doentes do lugar, tanto com o dinheiro que ganhava vendendo seus quadros, quanto com várias visitas. Em uma dessas visitas, a enferma Teresa suplica-lhe que proteja seu filho Louis, o qual trabalhava como pajem na casa de lady Hamilton. Edith promete que assim o faria, e secretamente passa a vigiar o garoto, que, envolvido com apostas, começa a furtar sua patroa. Em outra visita, Edith descobre sua verdadeira identidade: a filha do irmão mais velho do marido de lady Hamilton, e, portanto, a herdeira de toda a propriedade. A heroína, porém, queima os documentos que alegam sua herança , pois não queria que o amor de seus amigos se baseasse em sua posição. 
        O clímax da história ocorre quando lady Hamilton nota a falta de pequenas somas de dinheiro e algumas notas bancárias. Lady Ida vê nisso uma oportunidade de arruinar Edith; por isso, induz lady Hamilton a suspeitar dela, fazendo "uma pequena cruz no canto inferior", a marca de lady Hamilton, em notas que encontra na escrivaninha de Edith. Edith, calmente, se defende, e tristemente diz que não pode revelar quem é o ladrão. Lady Hamilton, indignada, dá-lhe um prazo para que mude de ideia, pois não poderia mais oferecer um lar "a alguém que acha que uma promessa feita para ocultar a culpa é mais importante do que a gratidão por tantos anos." Tudo parecia perdido, até que Louis, após a morte de sua mãe, confessa sua culpa, entrega lady Ida, e revela a verdadeira identidade de Edith, mostrando o testamento do lorde Hamilton mais velho, o qual pegara da mesa de Edith antes que ela o queimasse.
        Lady Ida, apesar de perdoada por Edith, continua a viver amargurada; os outros, porém, alegram-se com o novo membro da família, e o livro termina com o pedido de casamento de lorde Percy a Edith.
        Escrito com linguagem simples, "A Herança" já revela o estilo da autora, mostrando similaridades com suas obras posteriores, principalmente "Mulherzinhas", seu livro mais famoso, escrito dezenove anos depois (1868). Assim como nesse livro, Alcott usa mulheres como personagens principais, valoriza a abnegação, a gentileza e a dedicação, e coloca a arrogância e o orgulho, vistos principalmente em Lady Ida e lorde Arlington (um visitante que deseja casar-se com Edith apenas por sua beleza), como principais defeitos a serem evitados.
        
Louisa May Alcott aos 25 anos.


        


         

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

"Elsie Cassatt holding a big dog" - De Mary Cassatt

 Por João Gabriel Guimarães de Almeida 



 Mary Cassatt nasceu em Allegheny, Pensilvânia, EUA, em 22 de Maio de 1843, e morreu em Châteu de Beaufresne, Paris, França, em 14 de Junho de 1926.  Pintou principalmente de acordo com o impressionismo, embora algumas de suas obras tenham influencia realista. É conhecida por pintar principalmente mulheres e crianças, com ênfase particular na relação entre mãe e filhos. A pintura "Elsie Cassatt holding a big dog" foi pintada em 1880, e hoje pode ser encontrada numa coleção particular.



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Elsie Cassatt holding a big dog

 Pontos observados na obra:

 -Não sendo uma pintura realista, esta obra não detêm um centro de interesse totalmente especificado, com objetos, pessoas ou animais pintados apontando o dito centro. Porém logo que se vê a imagem, é possível ver que o rosto da menina é a parte principal da obra, devido a diferença de cor, o contraste do preto da roupa da menina com o claro do fundo e ainda com o claro do rosto, e até mesmo do cachorro.

 -A garota (Elsie Cassatt) está sentada em uma cadeira, da qual só vemos o contorno, indicando ainda mais que a garota, mais especificamente o rosto, é o centro de interesse da pintura.

-Enquanto Elsie olha para a sua esquerda, o cachorro olha para trás do observador do quadro.

-Elsie não apresenta um rosto nem triste nem feliz; diria que ela está com um daqueles sorrisos discretos que as pessoas geralmente fazem quando algo simples de que gostam acontece.

-Provavelmente Elsie acabou de sair com o cachorro, ou irá sair,e está frio fora de casa, devido a suas roupas (luvas, roupas escuras e compridas, touca)

-Quase todo o quadro é um pouco borrado, com exceção do rosto de Elsie, e do lado direito do rosto do cachorro.

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Mary Cassatt, Auto Retrato

"Os Patins de Prata" - Mary Mapes Dodge

 

             Por João Gabriel Guimarães de Almeida e Ana Clara Guimarães de Almeida                                                                                                                                

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 Originalmente nomeado como "Hans Brinker", este livro trata da vida de um garoto holandês e de sua família. São contadas também a história de outros personagens, cujas vidas são tocadas ou influenciadas por Hans e seus familiares.
 Esta história trata dos esforços de um garoto em ajudar seus parentes em meio a pobreza e a necessidade, devido à demência do pai, que havia caído de um dos diques holandeses exatos 10 anos antes do tempo em que se passa esta história.
 Um dos pontos mais interessantes deste livro é sobre a questão da mudança de título, já descrita por nós no começo desta resenha. O título atual e mais conhecido, "Os Patins de Prata", refere-se a dois pares de patins feitos inteiramente de prata (sério? Nem dava para perceber...) que as crianças do livro esperam poder ganhar, desde o inicio da narrativa, em uma competição que acontecerá no final do ano; porque é interessante a mudança de título? Porque com títulos diferentes, obviamente o autor deseja focar em coisas diferentes.
 Quando se começa a ler um livro com o título de "Hans Brinker", inconscientemente, focamos nossa atenção no personagem com o nome anunciado. Já quando nos deparamos com o título "Os Patins de Prata" (ou "The Silver Skates", no original) temos então nossa atenção puxada para o sapato em questão. Focamos nosso olhar em quais circunstancias eles aparecem, como eles serão conquistados por um dos personagens, quem os conquistará, e o que mais devemos considerar: porque eles são tão importantes? Porque a autora considerou que o nome "Os Patins de Prata" é mais importante para a história do que "Hans Brinker", considerando que o dito Hans interfere, direta ou indiretamente, na história inteira?
 Essa pergunta nos impele por todo o livro, sendo as vezes deixada de lado, com a emoção vinda de acontecimentos não relacionados com os patins; as vezes retornando ao centro de nossa atenção, com pequenas frases incluídas no meio do texto, nunca permitindo que esqueçamos os ditos patins de prata.
 Tal pergunta é respondida no fina do livro? Deixo ao cargo do leitor descobrir isso, descobrir o porque de "Os Patins de Prata" serem tão importantes(se eles forem mesmo...).
 Dotado de uma prosa leve, com um singelo toque de literatura antiga devido ao uso aleatório de "tu" e "vós" por parte dos personagens, indico este livro para leitores de todas as idades e tamanhos.
 Um pouco sobre a autora, Mary Mapes Dodge, ela nasceu em 26 de Janeiro de 1831, e faleceu em 21 de Agosto de 1905. Autora de 11 trabalhos, 3 deles em verso e o resto em prosa, é mais conhecida pelo livro "Os Patins de Prata", ou "Hans Brinker".
                                                     Portrait of Mary Mapes Dodge.jpg

 Um último fato a declarar; o livro é um pequeno tesouro em informações geográficas e históricas sobre a Holanda; tais informações são ditas aqui e ali por todo o livro, demonstrando o orgulho, a cultura e o passado dos holandeses, sempre combatendo e usando o mar, ao mesmo tempo.
 Quem deseja uma história simples, porém não deixando de ser um clássico, vai encontrar em "Os Patins de Prata" um bom amigo.
 Boa leitura!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Experimento do Ludião

Por Maria, João, Antônio e Ana.

          
          O ludião é um experimento que serve para demonstrar o princípio de Pascal, que diz que: "um aumento de pressão exercido num determinado ponto de um líquido ideal se transmite integralmente aos demais pontos desse líquido ."
          Para esse experimento, nós usamos:
  1. Garrafa de Coca-Cola de 2L (pode ser qualquer garrafa transparente)
  2. Água
  3. Seringa
  4. Parafusos (ou qualquer outra coisa que aumente o peso da seringa, para que, na água, ela fique apontada para baixo)

          Cortamos a seringa, pois, além de diminuir o peso, ela não passaria inteira pela borda da garrafa.

          Enchemos a garrafa até a borda com a água, colocamos a seringa dentro e fechamos; Em seguida, é só fazer mágica!!!!!

  

          Esse experimento funciona da seguinte forma: Quando apertamos a garrafa, fazemos com que a pressão da água aumente, e, devido ao princípio de Pascal, fique maior que a de dentro da seringa, onde há ar. Devido a essa pressão, a água é empurrada para dentro da seringa, comprimindo o ar e aumentando o peso (que assim fica maior que o empuxo), fazendo com que a seringa desça. Quando soltamos a garrafa, a pressão volta ao normal, e o ar comprimido dentro da seringa empurra a água para fora; Assim o peso volta ao normal, e a seringa sobe.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

A Grande Comissão: Mt 28:18-20

Por Maria Raphaelly Almeida


"Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.
Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".

           Nessa passagem, Jesus nos dá uma missão: fazer discípulos de todas as nações. Não é uma missão fácil, pois,além de palavras, devemos usar nossas ações para evangelizar (caso contrário seríamos como os fariseus).
          Mas Jesus também nos dá um presente, uma consolação; apesar das dificuldades, Ele estará sempre conosco! Tanto pelo Espírito Santo ( "E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre." João 14:16), como Sua presença:  "E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração." (Jeremias 29:13) e "Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles". (Mateus 18:20)
           Por isso, devemos fazer o possível para tentar cumprir a missão que Jesus nos deu!





segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A Ressurreição de Jesus: Mt 28:1-10

Por Maria Raphaelly Almeida



           A Bíblia nos informa que, no domingo, Maria Madalena e a outra Maria (em Marcos, Maria, mãe de Tiago) foram ver o sepulcro. E. de repente:

          "E eis que sobreveio um grande terremoto, pois um anjo do Senhor desceu do céu e, chegando ao sepulcro, rolou a pedra da entrada e assentou-se sobre ela.
Sua aparência era como um relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve.
Os guardas tremeram de medo e ficaram como mortos.
O anjo disse às mulheres: "Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado.
Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia.
Vão depressa e digam aos discípulos dele: ‘Ele ressuscitou dentre os mortos e está indo adiante de vocês para a Galiléia. Lá vocês o verão’. Notem que eu já os avisei". (v. 2-7)


           O incrível é que as duas mulheres crêem, e imediatamente obedecem ao anjo, indo, "cheias de medo e alegria" (v. 8a) avisar aos discípulos, mesmo sem ver Jesus. E Jesus resolve lhes dar um presente, pois aparece pessoalmente para elas. 
           Hoje, nós acreditamos em Jesus mesmo sem vê-Lo. Mas não podemos ficar apenas nisso, pois até os demônios crêem (Tiago 2:19). Nossa fé deve ser como a das duas Marias; devemos crer, e imediatamente obedecer, mesmo sem ver.